Jovens exploram identidade e pertencimento com a autora Adelaide Paula.
Adolescentes e jovens embarcaram em uma jornada de descobertas e reflexões por meio da leitura da obra Nus por linhas tortas, da escritora e professora Adelaide Paula. A atividade propôs mais do que apenas o contato com a literatura: buscou incentivar a análise crítica de temas atuais, promover o autoconhecimento e ampliar os horizontes dos estudantes.
Nascida em Taguatinga (DF), Adelaide Paula é professora de literatura, teoria literária e escrita criativa. Além disso, é idealizadora e conselheira do NEPFIR-UNB, Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Feminismos, Interseccionalidades e Raça da Universidade de Brasília. Seu trabalho é marcado pelo incentivo à produção escrita de mulheres negras e pelo compromisso com a transformação social por meio da arte e da educação.
Destinada ao público jovem, a narrativa de Nus por linhas tortas funciona como um catalisador de autoconhecimento e debate. Através de histórias inspiradas no cotidiano, que transitam entre experiências pessoais e questões sociais, a obra convida os leitores a refletir sobre a construção da identidade, os papéis sociais, a desigualdade, o pertencimento e a representatividade.
Com uma linguagem sensível e provocativa, Adelaide estabelece conexões entre a vida individual e a complexidade das relações humanas. Esse encontro entre literatura e juventude reforça o papel transformador da arte como ferramenta de formação crítica, empatia e emancipação.
A leitura do livro culminou em uma aula especial com a presença da autora, proporcionando um momento de partilha e análise. Com sensibilidade e escuta ativa, Adelaide conduziu os estudantes por reflexões profundas sobre cada narrativa, personagem e tema abordado na obra. O encontro foi encerrado com autógrafos e trocas de palavras afetuosas entre a escritora e os alunos.